domingo, 2 de novembro de 2014

Drogas nunca!!

Tudo posso naquele que me fortalece. Filipenses 4:13 O perigo das drogas O avesso do barato A curiosidade matou o gato, diz o dito popular. A droga é uma armadilha fatal que aprisiona o curioso na dependência química e, para sair dessa cela, quase sempre paga-se um preço alto demais, enfrentando o avesso do barato. Para não entrar nessa viagem, que muitas vezes deixa seqüelas irreversíveis no corpo e na mente dos dependentes, é bom saber como atuam no organismo as drogas mais conhecidas. A curiosidade matou o gato, diz o dito popular. A droga é uma armadilha fatal que aprisiona o curioso na dependência química e, para sair dessa cela, quase sempre paga-se um preço alto demais, enfrentando o avesso do barato. Para não entrar nessa viagem, que muitas vezes deixa seqüelas irreversíveis no corpo e na mente dos dependentes, é bom saber como atuam no organismo as drogas mais conhecidas. É importante saber também que o uso contínuo de drogas afeta o mecanismo natural do sistema imunológico, reduzindo as defesas orgânicas contra infecções. E para quem está, naturalmente, no nível fronteiriço de alguma doença psíquica, qualquer droga pode potencializar essa tendência. Nesse caso, instala-se um quadro complexo, de tratamento muito mais difícil. Álcool – Droga lícita, aceita pela sociedade, no início provoca euforia e desinibição. Quando ingerida regularmente, a impressão de tolerância estimula a beber cada vez mais. A conseqüência física mais imediata é a impotência, seguida de problemas circulatórios, egestivos e neurológicos (o álcool atinge a área frontal do cérebro, região da cognição, causando desde perda de memória até alucinações). O que caracteriza a dependência do álcool é a necessidade de beber para poder realizar qualquer tarefa. Alguns conseguem manter a abstinência de segunda a quinta-feira e passam de sexta a domingo bebendo. Na segunda, talvez faltem ao trabalho. A progressão do alcoolismo é bem delimitada: no início, o bebedor se sente extrovertido, se exibe e se julga brilhante; na segunda fase, fica mais solto, brincalhão; depois, vira um leão, quente, agressivo após algumas doses, quer brigar, quebrar tudo o que vê pela frente; já completamente dominado pelo álcool, o dependente perde a noção de honestidade e pode roubar a própria família para comprar bebida; entra na fase de perda da auto-estima, deixando até de cuidar da higiene pessoal; e finalmente chega ao fundo do poço, tomando álcool puro e caindo pelas ruas – para ele só resta a internação clínica. Xarope – Muito usado por adolescentes e crianças de rua, diminui os batimentos cardíacos e provoca um estado letárgico, também chamado de marcha-a-ré. A dependência caracteriza-se quando o consumo diário chega a alguns vidros do remédio (às vezes, 20). O uso contínuo provoca alta tolerância e sua supressão brusca leva a uma síndrome de abstinência. Outros medicamentos – Aspirina (combinada com álcool vira bolinha e inverte sua função sedativa, deixando o usuário ligado); inibidores de apetite (sua fórmula reúne anfetamina, um diurético, hormônio tireoideano, anestésico, entre outros ingredientes que provocam dependência); artane, remédio para o mal de Parkinson (em altas doses ou em coquetel com outra substância, traz a sensação de que se está em chamas e o usuário leva algumas horas para sair do transe); calmantes, como o Lexotan (dão ao usuário a sensação de estar fora do corpo e, em caso de dependência, não pode ser suspenso de uma vez, pois pode levar até ao coma); elixir paregórico (contém ópio). O uso contínuo de drogas afeta o mecanismo natural do sistema imunológico Maconha – Em geral, utilizada por deprimidos ou tímidos, é a droga dos iniciantes. Anestesia o cérebro e provoca estados alucinatórios que distorcem a realidade. Tem como característica básica a quebra do senso de tempo e espaço, o que se comprova até ao assistir um programa de TV, com alteração nas cores e nos sons. Provoca sérias dificuldades no desempenho de tarefas que exigem atenção, como dirigir. Definitivamente, não é uma substância natural, sem efeitos nocivos ao organismo: é mais tóxica do que o cigarro e 22 vezes mais nociva hoje do que a fumada na década de 60. A longo prazo, produz alterações hormonais e infertilidade masculina (diminui em 25% a produção de espermatozóides). Cocaína – Em forma de pó, tem efeito rápido (de dois a três minutos depois de aspirada). É a droga dos extrovertidos e hiperativos, dando ao usuário uma falsa impressão de poder e onipotência. Mas, passado o efeito, provoca uma disforia (queda) duas vezes maior do que a euforia, o que induz ao consumo compulsivo e progressivo. Pode produzir danos irreversíveis ao cérebro, pois a cada tragada destrói vários neurônios, chegando ao ponto de diminuir o volume da massa encefálica, além de vários pontos negros. Em geral, o dependente de cocaína perde o senso crítico e pode tornar-se uma personalidade perversa, caminho para o quadro psicótico, com alucinações e delírios de perseguição – diante de qualquer situação negativa, sente raiva e procura a droga como saída. Na área sexual, provoca impotência no homem e frigidez na mulher, além de trazer riscos de deformação do feto na gravidez de mulheres dependentes. O ataque cardíaco induzido pela cocaína é o resultado de uma violenta contração das artérias, e não apenas devido à excessiva demanda de oxigênio, como se pensava até agora. Esta foi uma das conclusões de uma pesquisa realizada na Universidade de Munique, na Alemanha, coordenada pelo médico Rainer Arendt. Crack – Derivado da cocaína, em forma de pedra, para ser fumado em cachimbo. Dez vezes mais forte que a cocaína, logo nas primeiras tragadas destrói estruturas nobres dos pulmões, podendo levar a uma bronquite crônica em seis meses. A partir daí, os alvéolos pulmonares podem se cristalizar e a base dos pulmões, petrificada, adquirir o aspecto de um coral bruto. Em dois anos, no máximo, o dependente perde a capacidade de respirar e morre. Esta droga vicia rapidamente e causa grande compulsão. Já na primeira tragada, provoca um violento impacto no cérebro, com espasmos musculares que dão início a uma sensação terrível, chamada fissura. Em seguida, vem um estado de depressão insuportável que leva o dependente a consumir várias pedras de crack em seguida, até não ter mais forças de sair do lugar. Haxixe – Por enquanto, só consumido em São Paulo. É uma erva parecida com a maconha, mas com efeitos potencializados. Causa tantos estragos à saúde quanto a maconha. Heroína – O ópio retirado da papoula ao ser beneficiado desdobra-se em morfina e heroína, drogas que também causam dependência. No primeiro estágio, a heroína é aspirada e, depois, diluída em soro fisiológico para ser aplicada na forma de injeção subcutânea e, finalmente, sob a forma endovenosa, injetada às vezes, até na carótida. Causa violenta dependência e danos cerebrais irreversíveis, levando rapidamente a um quadro psicótico. O índice de recuperação não vai além dos 14%, segundo estudos americanos. Felizmente, devido ao seu altíssimo custo, não é consumida em larga escala no Brasil. Ecstasy – Conhecida também como êxtase ou pílula do amor, é uma droga relativamente nova, cujos efeitos e danos à saúde ainda não foram bem pesquisados. Sabe-se que sua fórmula (metilenedioxometaanfetamina) já carrega as conseqüências perigosas da anfetamina e que um de seus ingredientes corresponde ao antigo Pervitin, vendido como inibidor de apetite, mas utilizado pelos hippies na década de 60 para que ficassem ligados, sem sono e cansaço e com maior fluência verbal. Seus usuários, em geral, já utilizaram outros tipos de droga e procuram no Ecstasy maior ampliação dos sentidos com grande excitação sexual e inquietação motora, por isso é bastante consumida em festas e discotecas. Devido ao grande desgaste muscular que causa, acaba exigindo enorme reposição de água para o organismo – um usuário morreu de parada cardíaca depois de uma noite de êxtase e dança, em que bebeu cerca de 16 litros de água. Solventes – Cola, gasolina, éter, acetona, entre outros produtos químicos, são de fácil acesso e relativamente baratos, por isso costumam ser drogas de iniciação. Inalados pela boca (já que muitos produtos são corrosivos e queimam a cartilagem nasal), provocam sensação de torpor, às vezes seguida de desmaio e até parada cardíaca. Para as crianças de rua, costuma ser uma válvula de escape, uma anestesia, forma de esquecer a fome, o frio e o abandono. Causa danos cerebrais gravíssimos e leva à morte por parada respiratória e cardíaca. LSD – É o ácido lisérgico, muito consumido por artistas nas décadas de 60 e 70. Seu uso produz longa alucinação, ainda que não desperte compulsão, mas causa danos cerebrais graves, atingindo áreas chamadas sinapses, que formam as ligações entre os neurônios. Chá de cogumelo – Mais utilizado nas zonas rurais, já que é facilmente cultivado no campo e a planta tem ótimo desenvolvimento quando adubada com esterco de boi. Provoca um tipo de viagem semelhante à do LSD, porém mais curta e angustiante, com alucinações terríveis. Pode levar a um quadro psicótico. Onde quer que você olhe há uma notícia sobre os malefícios do cigarro: que mais de 30% dos casos de câncer estão correlacionados; o tabaco matará um bilhão de pessoas neste século; que é preciso avançar nas questões vinculadas a projetos com crianças e adolescentes para que não fumem pela primeira vez, entre outras. Mas, poucos sabem o quanto é difícil largar o desejo compulsivo, e que muitos médicos não estão habilitados para tratar do assunto. "O tabagista necessita de uma orientação efetiva para conseguir atingir seu objetivo. São passos que, seguidos com perseverança, vão levar a um resultado positivo", ilustra o oncologista clínico Flávio José Reis, do Centro Especializado em Oncologia e Hematologia - Ceon. A maioria dos profissionais recomenda somente a abdicação do cigarro. Entretanto, parar definitivamente de fumar requer uma assistência médica adequada com planejamento planejamento e auxílio psicológico. "O grau de dificuldade para tratar desses pacientes é grande, pois o abandono do vício depende muito da força de vontade, e ele é tão forte quanto à dependência do álcool e de drogas ilícitas. Não pode ser tratado como uma simples opção ou modismo. O famoso jargão `basta querer` não funciona", enfatiza Dr. Flávio. De acordo com o oncologista, ações que envolvem a sociedade são imprescindíveis à proteção do ex e do não-fumante. "É preciso proibir com rigor a venda de cigarros avulsos, repensar na questão dos fumódromos, embalagens, impostos, publicidade... Enfim, são medidas de ordem legislativa, que também devem ser discutidas com empresas privadas e em outras datas específicas", destaca. SEJA RADICAL, PARE DE FUMAR: Trabalhar com o fumante para que ele possa entender o porquê se fuma e como isso afeta a saúde são as metas. Segundo Dr. Bruno Carvalho Oliveira é importante escolher uma data para iniciar o processo. "O paciente pode optar por parar imediatamente ou gradualmente. Na segunda, o método por ser feito de duas maneiras: através da redução do número de cigarros por dia ou a prolongação para acender o primeiro", explica o médico. Outro ponto que Dr. Bruno atenta é para o fumante passivo. "A fumaça inalada é a mesma do tabagista, isto é, contém os mesmos agentes cancerígenos e ainda não possui a `proteção` do filtro, penetrando assim mais facilmente nas vias respiratórias". ALGUMAS DICAS PARA RESPIRAR LIVREMENTE: . Repense sua rotina e no seu benefício. Não fumar diminui, por exemplo, o risco de diversos cânceres (pulmão, boca, faringe, laringe), doenças do coração, abortos espontâneos, derrame cerebral; . Prepare-se mentalmente. Visualize-se desfrutando de todas as benfeitorias de uma vida livre do cigarro; . Fixe uma data para começar; . Prepare-se fisicamente. Abandone o sedentarismo com caminhadas ou a prática de algum esporte preferido. . Mude a sua alimentação. Opte por uma dieta balanceada com frutas, legumes, vegetais, verduras. Aos poucos sentirá os alimentos muito mais cheirosos e saborosos. Evite também o consumo excessivo de álcool. . Relaxe. Tire um dia da semana para cuidar de você; . Durma bem. No mínimo oito horas de sono cada noite; . Ao sentir muita vontade de fumar, limite sua imaginação. Não permita o seu foco no cigarro. Ao invés disso volte a pensar nos benefícios; . Fuja dos "métodos milagrosos". Solicitar apoio é normal, portanto não hesite em procurar uma orientação médica. Somente um especialista pode avaliar a necessidade da utilização de adesivos ou chicletes de nicotina. . Se você "escorregar", comece novamente; Não use a recaída como justificativa para continuar com o vício; . Os primeiros dias sem cigarros são os mais difíceis. Cada pessoa sente um desconforto diferente: irritação, dores de cabeça, ansiedade, mas não desanime e desfrute das recompensas! . ED Comunicação Jornalista Responsável: Elizangela Dezincourt (1222/PA) Diretora de Divulgação e Imprensa: Vanessa Struckl Fone/Fax: (61) 3233-0463 :: 9263-5312 www.edcomunicacao.com.br

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